O Reaper é uma das DAWs (Digital Audio Workstations) mais populares e acessíveis para músicos e produtores musicais de todos os níveis. Conhecido por sua flexibilidade, leveza e custo-benefício, ele se tornou a escolha favorita de muitos que buscam uma ferramenta poderosa para criar música. Se você está começando a usar o Reaper e quer garantir que tudo funcione perfeitamente, este guia detalhado vai ajudá-lo a configurar, instalar e personalizar seu ambiente de trabalho.
O primeiro passo para configurar o Reaper é, claro, fazer o download e instalar o software em seu computador.
Acesse o site oficial do Reaper (www.reaper.fm) e baixe a versão mais recente do software. O Reaper está disponível para Windows, macOS e Linux, então escolha a versão apropriada para o seu sistema operacional.
Após o download, execute o instalador. O processo de instalação é bastante simples. Apenas siga as instruções na tela. O Reaper é leve e rápido, o que significa que ele não consumirá muito espaço no seu disco rígido nem demandará muito poder de processamento.
O Reaper oferece uma versão de avaliação completa por 60 dias, após os quais você deve adquirir uma licença para continuar usando. O custo é relativamente baixo, especialmente considerando as funcionalidades que o software oferece.
Depois de instalar o Reaper, o próximo passo é configurá-lo para que ele funcione perfeitamente com o seu hardware e atender às suas necessidades de produção musical.
Abra o Reaper e vá para Options
> Preferences
> Audio
> Device
.
Escolha o dispositivo de áudio que você está usando (interface de áudio externa, placa de som interna, etc.).
Se estiver usando uma interface de áudio, certifique-se de que os drivers ASIO estão instalados. O ASIO oferece menor latência e melhor performance para gravações.
Configure as entradas e saídas de áudio conforme necessário. Isso permitirá que você escolha quais canais de entrada e saída deseja usar durante a gravação e a mixagem.
No mesmo menu de Preferences
, vá para MIDI Devices
.
Ative e configure seus dispositivos MIDI, como teclados controladores ou pads, para que eles funcionem com o Reaper.
Se você tiver instrumentos virtuais ou plugins de MIDI, certifique-se de que estão instalados corretamente e reconhecidos pelo Reaper.
Ajuste a latência e o tamanho do buffer no menu de configuração de áudio. Uma latência menor é ideal para gravação em tempo real, mas pode causar sobrecarga no CPU se for muito baixa. Encontre um equilíbrio que funcione bem para o seu sistema.
O Reaper é altamente personalizável, permitindo que você adapte o software às suas preferências e fluxo de trabalho.
O Reaper permite que você altere completamente a aparência da interface. Vá para Options
> Themes
para escolher um tema diferente. Existem muitos temas disponíveis online, criados pela comunidade, que podem tornar sua experiência de trabalho mais agradável.
Os atalhos de teclado podem ser personalizados para acelerar o seu fluxo de trabalho. Acesse Options
> Preferences
> General
> Keyboard/Multitouch
para configurar os atalhos do jeito que preferir.
Se você costuma trabalhar em projetos com uma configuração semelhante, crie templates de projeto. Configure um projeto com as pistas, plugins e roteamento que você costuma usar e salve-o como um template. Assim, da próxima vez, você pode começar a trabalhar rapidamente.
O Reaper suporta uma vasta gama de plugins VST, AU e JSFX. Certifique-se de que seus plugins estão instalados na pasta correta e reconhecidos pelo Reaper. Vá para Options
> Preferences
> VST
para escanear e adicionar novos plugins.
Agora que o Reaper está instalado e configurado, você está pronto para começar a produzir música. Aqui estão algumas dicas rápidas para você começar:
Para adicionar uma nova pista, clique com o botão direito na área de trilhas e selecione Insert New Track
. Você pode configurar a pista para gravação de áudio ou MIDI, dependendo do que deseja gravar.
Clique no botão Record Arm
na pista que você deseja gravar e pressione o botão de gravação na barra de transporte. Certifique-se de que a entrada correta está selecionada para gravar o som desejado.
O Reaper oferece ferramentas robustas de edição, incluindo corte, duplicação e movimentação de clipes de áudio e MIDI. Explore as ferramentas na barra de ferramentas e use os atalhos de teclado para agilizar o processo.
Use o mixer do Reaper para ajustar os volumes, pan, e inserir efeitos nos canais. O mixer é intuitivo e oferece todas as funcionalidades que você precisa para criar uma mixagem profissional.
Configurar o Reaper pode parecer uma tarefa complexa, mas seguindo este guia passo a passo, você estará pronto para começar a gravar e produzir música em pouco tempo. O Reaper oferece uma combinação única de potência, flexibilidade e acessibilidade, tornando-se uma das melhores DAWs disponíveis.
Se você está em Belo Horizonte e quer garantir que suas gravações e mixagens tenham a máxima qualidade, a Pneuma Produtora está aqui para ajudar. Oferecemos uma gama completa de serviços de estúdio, incluindo ensaios, gravações, produções e mixagens, com uma equipe experiente e apaixonada por música.
Entre em contato conosco para agendar uma visita e conhecer nossos serviços. Leve sua música para o próximo nível com a Pneuma Produtora!
Agora que você sabe como configurar o Reaper, está na hora de criar e produzir!
A edição na música é uma parte crucial da produção que envolve a manipulação de gravações para alcançar a versão final desejada de uma faixa. Esse processo pode transformar uma boa gravação em uma obra-prima polida, pronta para ser apreciada pelo público.
Neste blog, vamos explorar como é o processo de edição em uma música, como ela pode ser feita e quais são os passos envolvidos. Vamos também detalhar alguns aspectos importantes da edição musical e suas ferramentas.
Edição na música refere-se ao processo de ajustar, manipular e refinar gravações de áudio para melhorar sua qualidade e coesão. Isso pode incluir a correção de erros, alinhamento de tempos, ajuste de volumes, aplicação de efeitos e muito mais. A edição é essencial para garantir que cada elemento da música esteja em harmonia e que a gravação final seja profissional e agradável aos ouvidos.
O processo de edição musical pode variar dependendo do projeto e do estilo musical, mas geralmente envolve os seguintes passos:
O primeiro passo é importar todas as gravações brutas para a DAW (Digital Audio Workstation) escolhida. Isso inclui faixas vocais, instrumentos, e qualquer outro áudio relevante.
Organize as faixas de áudio de maneira lógica, agrupando instrumentos semelhantes e criando submixes para seções específicas (por exemplo, bateria, vocais, guitarras).
Ajuste o tempo das gravações para que todos os elementos estejam sincronizados. Isso é especialmente importante para baterias e instrumentos rítmicos.
Corrija qualquer desajuste de tempo entre diferentes faixas.
Remova erros, ruídos indesejados e partes não desejadas das gravações. Use crossfades para suavizar as transições entre os cortes.
Utilize ferramentas de correção de pitch, como o Auto-Tune ou Melodyne, para ajustar a afinação das faixas vocais e de instrumentos.
Ajuste os volumes das faixas individuais para criar um mix equilibrado. Certifique-se de que nenhuma faixa está se sobressaindo demais ou sendo abafada.
Ajuste as frequências das faixas para garantir clareza e definição. Isso pode ajudar a destacar certos instrumentos e reduzir conflitos de frequência.
Use compressores para controlar a dinâmica das faixas, suavizando picos de volume e adicionando consistência ao som.
Adicione efeitos de reverb e delay para criar espaço e profundidade na mixagem.
Utilize automação para controlar mudanças de volume, pan e efeitos ao longo da música, criando movimento e interesse.
Pro Tools, Logic Pro, Ableton Live, FL Studio. Cada DAW oferece uma variedade de ferramentas de edição e efeitos.
Auto-Tune, Melodyne.
FabFilter Pro-Q, Waves SSL G-Master Buss Compressor.
Valhalla Room, EchoBoy.
Focusrite Scarlett, Universal Audio Apollo.
Yamaha HS8, KRK Rokit.
Preste atenção aos pequenos detalhes que podem melhorar a qualidade geral da música.
Compare sua mixagem com músicas profissionais para garantir que você está no caminho certo.
Não tenha medo de experimentar com efeitos para adicionar uma assinatura única à sua música.
Use automação para adicionar dinâmica e interesse ao longo da faixa.
Mantenha seu projeto organizado com pastas bem nomeadas para cada tipo de áudio.
Faça backups regulares para evitar perda de dados.
A edição na música é um processo meticuloso e criativo que transforma gravações brutas em produções polidas e profissionais. Com as ferramentas certas e uma abordagem cuidadosa, é possível alcançar resultados impressionantes que realçam o melhor de cada performance.
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Esperamos que este guia ajude você a entender melhor o processo de edição musical e a melhorar suas produções. Boa sorte e continue fazendo música incrível!
Descubra as diferenças entre analógico vs digital na música, explorando microfones, caixas de som, gravações, produções e mais.
No mundo da música, a discussão entre analógico vs digital é contínua e fascinante. Cada abordagem tem suas próprias características, vantagens e desvantagens.
Neste blog, vamos explorar as diferenças entre tecnologias analógicas e digitais, destacando como elas se aplicam a microfones, caixas de som, gravações, produções, baterias, violões, guitarras, baixos e mesas de som.
Utilizam diafragmas e circuitos analógicos para capturar o som. Exemplos incluem microfones dinâmicos e de condensador tradicionais.
São conhecidos por seu som quente e natural. Microfones de fita, por exemplo, são apreciados por capturar nuances detalhadas e uma tonalidade rica.
Convertem o som capturado diretamente em sinais digitais. Muitos vêm com interfaces USB para facilitar a gravação direta em um computador.
Oferecem uma clareza incrível e são ideais para ambientes de gravação modernos, onde a conveniência e a integração digital são essenciais.
Utilizam amplificadores e transdutores analógicos para reproduzir o som.
Tendem a proporcionar um som mais quente e "musical", com uma resposta de frequência mais suave.
Incorporam amplificadores digitais e processamento de sinal digital (DSP) para melhorar a qualidade do som.
Oferecem maior precisão e controle sobre a reprodução do som, sendo capazes de ajustar automaticamente a resposta de frequência e outros parâmetros.
Realizadas em fitas magnéticas, proporcionando uma saturação natural que muitos músicos e produtores adoram.
Conhecidas por seu som quente e dinâmico, com uma certa "magia" que muitos associam a clássicos de vinil.
Utilizam computadores e software de gravação para capturar e manipular áudio.
Oferecem uma clareza e precisão inigualáveis, com a capacidade de editar e manipular o som de maneiras que são impossíveis no domínio analógico.
Utilizam mesas de som e outboard gear analógicos para mixar e processar o som.
Oferecem um som mais orgânico e característico, com uma textura única que muitos produtores valorizam.
Realizadas em DAWs (Digital Audio Workstations), permitindo uma edição não-linear e uma infinidade de plugins de efeitos.
Proporcionam uma flexibilidade e eficiência extremas, permitindo ajustes minuciosos e integração fácil com outros processos digitais.
Baterias acústicas tradicionais, conhecidas por seu som rico e dinâmico.
Baterias eletrônicas, que oferecem uma vasta gama de sons e a capacidade de tocar em silêncio com fones de ouvido.
Instrumentos acústicos e elétricos tradicionais, valorizados por seu som autêntico e tátil.
Instrumentos com captação piezoelétrica ou sistemas de modelagem de som, oferecendo uma versatilidade incrível e a capacidade de simular diferentes tipos de instrumentos.
Baixos elétricos e acústicos tradicionais, conhecidos por seu timbre quente e presença no mix.
Baixos que incorporam processamento digital para efeitos e simulação de amplificadores.
Utilizam circuitos analógicos para mixar e processar sinais de áudio.
Conhecidas por sua simplicidade e som quente. Muitos engenheiros de som preferem a "musicalidade" das mesas analógicas.
Utilizam processamento digital para mixar, processar e controlar sinais de áudio.
Oferecem uma precisão incrível e funcionalidades avançadas, como automação, recall de cenas e integração com DAWs.
A escolha entre analógico vs digital depende muito das preferências pessoais, do estilo musical e das necessidades específicas de cada projeto. Ambas as abordagens têm seus méritos e podem coexistir harmoniosamente no mundo da música moderna.
Se você está em Belo Horizonte e procura um estúdio de gravação de alta qualidade, a Pneuma Produtora é o lugar ideal. Oferecemos serviços de ensaios, gravações, produções e mixagens, com equipamentos de ponta e profissionais experientes para garantir que sua música atinja o máximo potencial. Entre em contato conosco e agende uma visita ao nosso estúdio!
Esperamos que este guia ajude você a entender melhor as diferenças entre o analógico e o digital e como cada um pode beneficiar suas produções musicais. Boa sorte e continue fazendo música incrível!
Escolher a DAW (Digital Audio Workstation) ideal pode ser uma tarefa desafiadora, especialmente com tantas opções disponíveis no mercado. Uma DAW é essencialmente o software que você usa para gravar, editar, mixar e produzir música no seu computador.
Neste blog, vamos explorar como uma DAW funciona, o que você precisa para utilizá-la eficazmente, e qual versão pode ser a melhor para suas necessidades específicas. Vamos também destacar algumas das DAWs mais populares para ajudá-lo a fazer a melhor escolha.
Uma DAW é um software que permite a manipulação de áudio e MIDI (Musical Instrument Digital Interface) em um ambiente digital. Com ela, você pode gravar áudio de fontes externas (como microfones e instrumentos), editar as gravações, adicionar efeitos e misturar as faixas para criar uma produção final.
Aqui está uma visão geral do que você precisa para usar uma DAW:
Um computador com um processador rápido, bastante RAM (pelo menos 8 GB, preferencialmente 16 GB ou mais) e armazenamento rápido (SSD) é essencial para trabalhar com áudio de maneira eficiente.
Verifique a compatibilidade do seu sistema operacional (Windows, macOS ou Linux) com a DAW escolhida.
Uma interface de áudio é necessária para conectar microfones e instrumentos ao computador. Ela converte o som analógico em digital para que possa ser processado pela DAW.
Interfaces como Focusrite Scarlett, PreSonus AudioBox e Universal Audio Apollo são populares por sua qualidade e confiabilidade.
Monitores de estúdio (como os KRK Rokit ou Yamaha HS) e fones de ouvido de alta qualidade (como Audio-Technica ATH-M50x) são essenciais para monitorar suas gravações e mixagens com precisão.
Controladores MIDI (como teclados MIDI e pads) permitem a entrada e manipulação de notas MIDI, facilitando a criação de música eletrônica e a adição de instrumentação.
Conhecida por sua interface intuitiva e capacidade de performance ao vivo. É ideal para produtores de música eletrônica e DJs.
Ableton Live 11 Suite oferece uma gama completa de instrumentos e efeitos, perfeita para produção avançada.
Exclusivo para macOS, é amplamente utilizado por músicos e produtores devido à sua vasta biblioteca de sons e ferramentas de composição.
Logic Pro X, com atualizações contínuas e uma interface amigável.
Padrão da indústria em estúdios profissionais, é excelente para gravações de alta qualidade e mixagens complexas.
Pro Tools Ultimate, para acesso a todos os recursos profissionais.
Popular entre produtores de música eletrônica e hip-hop, graças à sua interface gráfica fácil de usar e ampla gama de plugins.
FL Studio All Plugins Edition, que inclui todos os plugins e recursos disponíveis.
Uma opção acessível e altamente personalizável, adequada para usuários de todos os níveis.
A versão completa está disponível a um preço acessível, tornando-se uma ótima escolha custo-benefício.
Para garantir que sua DAW funcione sem problemas, considere as seguintes especificações para seu computador:
Intel i7 ou superior, AMD Ryzen 7 ou superior.
Pelo menos 16 GB.
SSD com no mínimo 500 GB de espaço disponível.
Última versão compatível com a DAW escolhida.
Escolher a DAW certa depende das suas necessidades específicas, estilo musical e preferências pessoais. Cada DAW tem suas próprias características e pontos fortes, por isso é importante experimentar algumas antes de tomar uma decisão final.
Se você está em Belo Horizonte e precisa de um estúdio de gravação de alta qualidade, a Pneuma Produtora é o lugar ideal. Oferecemos serviços de ensaios, gravações, produções e mixagens, com equipamentos de ponta e profissionais experientes para garantir que sua música atinja o máximo potencial. Entre em contato conosco e agende uma visita ao nosso estúdio!
Esperamos que este guia ajude você a encontrar a DAW perfeita para suas produções musicais. Boa sorte e continue criando músicas incríveis!
Se está aqui é porque descobriu que você mesmo pode fazer as suas próprias produções, sem que precise ter ou alugar um studio, comprar equipamentos caríssimos ou depender de uma técnica sobre-humana e, o melhor de tudo, obtendo resultados de qualidade.
Contudo, se você caiu aqui de paraquedas, vou lhe situar um pouco melhor, afinal, o que seria uma produção in the box? O “in the box” ou “dentro da caixa” se refere ao seu computador, pois com essa maravilha da tecnologia fomos capazes de nos reinventar, fazer coisas que antes não eram possíveis ou facilitar processos já existentes. Esse é o caso da produção musical, pois antigamente, até os anos 90/2000, a forma que você tinha de produzir seu som com qualidade era alugando um studio de gravação e gastando uma fortuna, o que ainda era pouco caso você decidisse montar o seu próprio studio, pois se hoje o valor dos equipamentos que já não são necessários ainda custam o olho da cara, então imagine o valor deles antigamente.
Acontece que com o advento do computador e o desenvolvimento de DAWs (digital audio workstation), softwares que lhe possibilitam ter toda a logística de um studio de gravação na palma das suas mãos e no conforto do seu quarto, além da simulação digital de equipamentos analógicos, os famosos plug-ins, agora você pode ter todo um studio dentro do seu computador, da sua caixa e, por isso, “in the box”. Mas se você está aqui então é porque descobriu que essa maravilha é possível, porém ainda não possui todas as informações necessárias que te deem a confiança que precisa para começar a produzir você mesmo ou a sua banda.
Porém, não se engane, a produção in the box não vai substituir músicos de qualidade ou uma boa composição, essa forma de produzir o seu som apenas vai lhe oferecer as ferramentas que você precisava e não tinha e aquelas que você precisava e não sabia. Mas por onde começar? Sim, você não precisará comprar uma mesa de som SSL para começar as suas produções, mas também não é possível gravar o som da sua guitarra usando uma batata... Portanto, alguns equipamentos mínimos são necessários. Para saber do que você precisa é simples, basta acessar esse link e ler o nosso artigo sobre Como Montar o Seu Home Studio, onde você encontrará tudo que precisa para iniciar as duas produções.
Certo, então você já obteve os equipamentos inicias necessários, agora você precisa se familiarizar com eles, a começar, pela sua DAW. Independente de qual você tenha escolhido, toda DAW possui diversas funções que são fundamentais para a sua produtividade durante uma produção, como a possibilidade de usar áudios elásticos, ou o simples cortar e juntar de faixas, o uso de cross fades e por ai vai (dizem que uma DAW possui tantas funções que algumas delas são desconhecidas até mesmo por seus desenvolvedores...).
Mas não desanime, todo primeiro contato com algo novo pode parecer assustador e desencorajador, porém, a persistência é a segredo do sucesso (acabei de inventar). Diversas são as formas que você pode encontrar para se familiarizar com a sua DAW, seja pela tentativa erro, o que eu não recomendo de cara pois pode ser muito doloroso, ou por meio de tutoriais, e essa é de fato a minha dica para vocês. No youtube ou no próprio site da desenvolvedora da sua DAW possuem diversos vídeos tutoriais que te ensinam desde as ferramentas mais simples às mais avançadas para que você domine por completo sua DAW. Então faça uma pipoca, se acomode e comece os estudos.
Conhecer bem a sua DAW pode fazer você mais do que duplicar não só a sua efetividade como, também, a qualidade de suas músicas. E se não acredita em mim, então tente produzir algo como um teste, poucas faixas e de curta duração, e depois de aprender mais sobre as ferramentas de sua DAW tente executar a mesma ideia. Depois disso pode vir correndo para os comentários desse artigo dizendo que estava certo. Obrigado, de nada.
Mais difícil do que escolher a sua DAW é escolher os seus plug-ins, isso principalmente por conta de um fato: quantidade. Existem, literalmente, milhares de plug-ins, e se você é leigo no assunto, é de se esperar que você se perca mesmo, isso é normal, porém, mais uma vez, não desista, estou aqui para te ajudar. O que então são os plug-ins? Podemos classifica-los em dois tipos, como eu gosto de fazer: aqueles que simulam equipamentos analógicos e aqueles que são exclusivamente digitais. Os primeiros plug-ins vieram com o objetivo de trazer o efeito de um processamento analógico realizado, por exemplo, por um compresso famoso, como o LA-2A, de forma totalmente digital, por meio da manipulação da informação do áudio, que no seu computador são zeros e uns, diferentemente o que ocorre em equipamentos analógicos, que trabalham com um sinal elétrico que se traduz em som.
Essa diferença de atuação obviamente produz resultados diferentes e, por isso, por mais que se esforcem, o som de um plug-in nunca será idêntico ao som de um equipamento analógico, afinal, nem mesmo os equipamentos analógicos possuem o mesmo som entre eles. Contudo, com o passar dos anos e a evolução da tecnologia, cada vez mais esses plug-ins simuladores se aperfeiçoam e soam indistinguíveis com os analógicos até mesmo para grandes produtores com ouvidos afinados. Porém, isso não é algo para o que você tenha de se atentar, o som entre um equipamento analógico e um plug-in são meramente diferentes, não melhor ou pior, cabe a você, músico ou produtor, saber qual a sonoridade que melhor encaixa no seu som.
Já os plug-ins exclusivamente digitais nasceram como uma resposta do mercado à popularidade que esses softwares obtiveram, pois só os plug-ins passaram a ser tão populares que não mais se precisou copiar uma sonoridade que já havia para que pudesse vender bem. Timbres e processamentos únicos foram criados em plug-ins que não representavam nenhum outro hardware já produzido, e ainda assim possuíam uma sonoridade super agradável e, com o passar do tempo, requisitada. Isso foi só um pouco da história de criação dos plugins e para que servem, como creio que isso já ficou claro, agora vamos a pergunta de $1.000.000,00 de dólares: qual plug-in devo escolher?
Ora, como os plug-ins inicialmente seguiram como cópias de equipamentos analógicos já a muitos anos usados na indústria da música, basta que você compreenda quais são esses equipamentos, para que servem, como os utilizar que, por consequência, você saberá quais plug-ins adquirir. Eu sei que não é tão simples assim, eu já estive no seu lugar, e a solução é uma só: estude. Novamente, existem diversos vídeos, artigos, blogs, conteúdos em geral que lhe ensinaram sobre esses equipamentos, mas, para que você não tenha de partir do nada, vou lhe indicar por onde começar. Estude sobre equalizadores e compressores. Acontece que quanto mais você conhece sobre um assunto, mais você percebe mais há para se conhecer dele, pois uma porta sempre te levará a outra. Assim, estudando sobre esses equipamentos básicos e clássicos, tenho certeza que você se deparará como nomes como “deesser”, “gate”, “side-chain”, “compressão paralela”, e a minha dica aqui é: pesquise. Pesquise como se não houvesse amanhã, entenda basicamente o que são cada um desses novos nomes que lhe aparecem, para que em uma leitura mais completa, numa discussão mais profunda, você não se sinta tão perdido. É como montar um quebra-cabeças, você monta pedaços e pedaços, que as vezes sozinhos podem ou não fazerem muito sentido, mas quando todos os pedaços se juntam, o panorama geral da coisa toda se torna muito mais claro.
Ok, agora sei quais são plug-ins de que preciso, como os conseguir? Não se engane, não é porque não dependem de uma linha de produção, materiais para a sua construção, que plug-ins são gratuitos, afinal, alguém os desenvolveu e merece receber por isso (assim como você gostaria de receber cada vez que alguém ouve as suas músicas). Portanto, as vezes plug-ins ou um pacote desses pode ser bem caro até, porém, sempre vemos empresas oferecendo descontos e as vezes até disponibilizando alguns gratuitamente. Minha dica sobre isso é ficar de olho no site www.pluginboutique.com, pois lá você terá acesso a esse tipo de informação de forma mais atualizada possível.
Tenho outra boa notícia para você, a DAW que você baixou é tão completa que ela também vem com um pacote de plug-ins. Esses são os chamados plug-ins nativos, e acredite se quiser, apenas com eles você já pode realizar toda uma produção profissional. Então não perca tempo, você não precisa esperar aquele limiter da fabfilter entrar na promoção para o conseguir e começar suas produções, você pode fazer isso agora mesmo usando apenas dos plug-ins que veem com a sua DAW.
Não importa se você está na frente de uma mesa de som no Midas, no Mosh Studio, no Sonastério, ou se está na frente do seu monitor, no seu quarto, ao lado da sua cama, algo sempre será imprescindível para uma boa produção: técnica. Feliz ou infelizmente, não existe plug-in, equipamento analógico, DAW ou instrumento que te faça um melhor profissional, isso advém com o tempo, estudo, rotina e perseverança. Desenvolver habilidades de produção musical não é algo fácil, mas também não é impossível.
Mais uma vez eu vou lhe dar a dica fundamental não só para essa, mas para todas as áreas da sua vida: estude. A internet trouxe consigo uma quantidade de informação nunca antes imaginada, e você pode encontrar literalmente de tudo por aqui. Por isso, minha dica para você é que tenha sabedoria ao iniciar uma pesquisa na internet, pois você pode facilmente se perder ou consumir informação falsa. Não caberá nesse artigo discorrer sobre técnicas de produção, isso fica para outro artigo, mas saiba que está é a ferramenta mais importante que você pode ter e que vai determinar se sua produção será realmente boa ou não. Pois se você possui técnica não importa se sua produção é in the box ou não, ela será boa. A produção in the box vem para te ajudar com a democratização de ferramentas que antes possuíam um acesso muito limitado. Por isso lembre-se, o que faz uma boa mesa não é um bom martelo, mas um bom carpinteiro.
Se não agora, com o passar do tempo será natural que você desenvolva um certo “fetiche” por equipamentos analógicos. Mas não se assuste, isso é completamente normal para nós, entusiastas do áudio. E não será problema algum se você decidir adquirir um compressor ou um equalizador, futuramente, pois é completamente plausível que você possa fazer uma produção híbrida, ou seja, com a utilização tanto de recursos digitais como analógicos. Minha única dica nesse caso é simples, não compre um equipamento analógico simplesmente por ter. Estude-o antes, saiba qual é a sua sonoridade e qual é a sonoridade que você deseja ouvir, e caso elas casem, vá as compras. A, mais uma dica: não compre equipamento analógico com um mínimo defeito que seja, pois são extremamente caros e difíceis de se arrumar, na maioria das vezes. Então, se for o caso, compre um equipamento analógico usado, com algum defeito, já esperando que gastará o mesmo valor que pagou nele para o arrumar, use isso ao seu favor para negociar.
A respeito da Pneuma Produtora, hoje utilizamos uma produção híbrida, contudo, mais voltada para o in the box, pois assim minimizamos nossos gastos, o que nos possibilita oferecer serviços mais acessíveis para você. Pois bem, chegamos ao final de mais um artigo, e se lhe restou ainda alguma dúvida, entre em contato conosco, que podemos discutir suas questões como uma possível produção da forma que melhor te atenda.
Então é isso, até a próxima, e tchau!
Você toca bateria e gostaria que todos vissem os seus vídeos tocando músicas famosas na internet? Então este artigo é para você! Aprenda como fazer um drum cover.
Muita gente toca bateria bem, mas não tem conhecimento suficiente para gravar seus próprios covers e postarem no youtube. Nós iremos te ensinar hoje de maneira simples como fazer um drum cover e bombar seu canal no youtube de visualizações.
Para gravar o seu primeiro drum cover você precisará de:
1 - Câmera ( Pode ser de celular)
2 - Uma fonte sonora para ouvir a música utilizando fone. Pode ser um ipod, celular, computador ou notebook. E pode utilizar um abafador de concha.
3 - Um microfone para gravar o som da sua bateria, dependendo do investimento você pode utilizar 3, 5, 7 ou até 10 microfones na sua bateria mas o recomendado no início é 1 só de over, ou 2 sendo um over um na caixa e um no bumbo.
4 - Uma mesa de som: Ela será responsável por receber o sinal dos microfones, você pode dar uma pré equalizada, ajustar o ganho, pan e os volumes.
5 - Um computador. Você precisará de um local para receber o som saindo da mesa e realizar a gravação da música.
6 - Um adaptador ou interface. Você terá que jogar o som da mesa no pc e se sua mesa tiver uma interface de áudio perfeito, basta plugar o cabo usb no pc, senão terá que utilizar um cabo p10/p2 na entrada de microfone (rosa) do seu pc.
7- Precisará de um software dedicado para gravação de músicas, por exemplo uma DAW. No início pode começar com simples, como o audacity. Ele é grátis e bem fácil de mexer.
8- Um editor de vídeo para sincronizar a gravação da música e o vídeo.
Treine bem a música que queira gravar o seu drum cover e quando estiver preparado então grave.
Faça toda a microfonação da bateria, faça a saída indo para o pc, inicie o programa de gravação e inicie a gravação. Coloque uma câmera para gravar e inicie a música em seu ipod ou celular. Agora basta tocar a música.
Acabando de tocar a música, você deve parar a gravação do vídeo, depois a do áudio e após isto terá dois arquivos separados. Após identificá-los, basta editá-los.
Coloque os dois arquivos em seu editor de vídeos, provavelmente seu gravador de vídeo também gravou o áudio, então basta sincronizar os dois e remover a faixa que foi gravada com a câmera de vídeo e deixar somente a microfonação.
E assim, terá feito e editado o seu próprio drum cover.
Gravar drum cover, é algo popular em toda internet e muita gente gosta. Imagina só você conseguir uma banda nova somente com seus vídeos, muitos já conseguem utilizando esta técnica. Se você possui alguma dúvida só chamar no whatsapp ou utilizar a pagina de contato.