Como iniciantes, ao compor uma peça de violão ou guitarra, muitas vezes esquecemos – ou simplesmente não conseguimos – passar as emoções que desejamos para os ouvintes. Seja um sentimento, uma mensagem, uma energia, é preciso ficar atento para não perder de vista essa sensação. Quando compomos pela primeira vez, tendemos a esquecer desse detalhe super importante, pois acabamos nos focando simplesmente em alinhar notas e acordes para criar algo harmonioso e bonito de se ouvir.
Imagine cenários e personagens. Qualquer assunto é válido, mas grande parte das letras aborda assuntos pessoais, então, concentre-se em personagens: suas motivações, ações a serem tomadas e consequências.
Músicas tipicamente são estruturadas em versos e refrões. Um verso tradicional é composto de quatro linhas, sendo que a segunda e a quarta formam uma rima. Construa seus personagens a partir daí e desenvolva sua história.
Geralmente, ela vem antes do último verso e refrão, oferecendo ao público uma mudança no panorama sonoro. Na letra, geralmente usa-se a ponta para expressar uma mudança significativa na história, seja por uma mudança de perspectiva dos personagens ou por uma reviravolta. No entanto, essas pontes não são necessárias, então não se sinta obrigado a incluir uma.
No primeiro, concentre-se na história em si e esboce-a por completo. Em cada rascunho subsequente, faça alterações que fortaleçam a letra para quando ela for cantada.
Escolha um tom para tocar. C, D, E, G e A geralmente são mais fáceis no violão. Alguns tons tendem a estimular certas emoções no público. Escolha um que complemente a história que você deseja contar.
As progressões de acordes são expressas numericamente (por exemplo: I-IV-V), sendo que cada acorde é um grau na sua escala tonal. O primeiro é sempre aquele que define o tom da música. Números romanos vão mapear os outros acordes na escala: números em maiúscula determinam as notas maiores, enquanto os em minúscula correspondem às notas menores. Numerais seguidos de “dim” indicam acordes diminutos. Uma progressão de acordes I-IV-V tocada em D, por exemplo, corresponde a D-G-A.
Progressões de dois acordes podem parecer simples, mas são limitadas, o que significa que você deve colocar algumas coisas a mais se quiser que sua música tenha destaque. Progressões de três e quatro acordes são as mais comuns nas músicas populares.
Esta é uma progressão de acordes bem conhecida na música popular e é perfeita para iniciantes. Digamos que você escolheu a progressão I-V-IV para a introdução e os versos; para o refrão, experimente mudar para V-IV-I. Experimente diversos acordes e progressões até encontrar aqueles que melhor servirem às suas intenções.
Uma infinidade de melodias pode ser explorada em uma única progressão de acordes. Cante ou murmure sua letra conforme toca até achar uma melodia que complemente sua história.
Se você é um músico e está estudando a parte de teoria musical provavelmente precisa conhecer a fórmula de compasso. Conheça hoje tudo sobre a fórmula de compasso
A fórmula de compasso é responsável por indicar quantos tempos terá o compasso e qual figura rítmica irá determinar a marcação dos tempos.
Todas as músicas possuem uma fórmula de compasso e são muito importantes.
Estilos mais tradicionais como uma valsa, possuem um compasso 3/4 , o rock possui outra variação geralmente é 4/4, ou seja aqui nós temos a fórmula de compasso em vários estilos.
É a fórmula que determina a identidade do ritmo da música.
Antes de inciar nós precisamos entender a diferença básica entre o tempo e compasso. Os dois NÃO são a mesma coisa.
Eles precisam um do outro, dentro da música, mas não podemos confundi-los vamos lá então:
O tempo é a nossa principal unidade na música. O tempo é o que conseguimos marcar quando estamos escutando batendo a mão ou o pé.
O tempo nada mais é que o clique do metrônomo. Se ainda não conhece o metrônomo já é bom ir pesquisando ! Temos outros artigos aqui no blog: Clique Aqui.
O tempo também pode ser marcado pela contagem simples numérica, contando 1,2,3,4 - 1,2,3,4 por exemplo.
Tendo quatro tempos nós adicionamos um número a cada tempo. Podemos exemplificar utilizando uma semínima para identificar cada tempo:
O compasso é basicamente o agrupamento dos tempos.
Para possuir um compasso você precisa de tempos.
O agrupamento pode ser realizado com diferentes números, nas músicas sempre teremos os padrões definidos pelo maior uso, os mais comuns e utilizados são os compassos de: dois, três e quatro tempos.
Dentro da partitura fica mais fácil de ver o número de tempos dentro de um compasso, pois no fim do nosso compasso existe uma barra paralela terminando um e dando início ao outro:
Não sabe ler partitura ? Leia então nosso artigo de teoria musical.
Na figura possuímos dois compassos de 4 tempos.
Agora que aprendemos os conceitos mais breves iremos aprofundar dentro das figuras musicais.
Em cada figura, nos possuímos um número de representações, que geralmente é quantidade dela mesma que falta para completar a figura maior.
As principais e mais comuns figuras rítmicas são:
Agora que já demos esta introdução inicial podemos ir ao ponto que queremos que é descobrir como utilizar o que já vimos e entender a fórmula de compasso.
A fórmula de compasso funciona como se fosse uma fração matemática. Possui um numerador e um denominado. 3/4, 4/4.
Quando são escritos sem uma pauta utilizamos a barra = / . Como mostrei acima ex: 3/4 e 4/4. Já utilizando uma pauta, a terceira linha será a divisão dos numerais.
Vamos iniciar falando do número de cima o nosso numerador como no exemplo é o 2 ele é chamado de: Unidades do compasso ele é responsável por dizer quanto tempo demora para preencher o compasso. Como no exemplo 2 tempos para preencher o compasso.
O número inferior representa a figura musical, chamamos de unidade de tempo, ela mostra qual figura vai valer por um tempo.
Utilizando como exemplo: a formula de compasso 3/4 significa que cabe 3 tempos em cada compasso e que a cada figura que vai valer um tempo é a semínima que corresponde ao número 4.
Você está confuso quase pirando ??
Calma vamos devagar. É só você lembrar que cada figura tem um número de representação sendo assim o 4 irá representar a semínima.
Se você possui a figura 2/8 significa que na unidade de compasso: cabem dois tempos e na unidade de tempo: a colcheia vale um tempo.
Este é um assunto meio confuso, muitos possuem dificuldade, mas quando se aprende vira algo bem fácil.
Agora é com você separe todos os seus estudos e comece a colocar a mão na massa, preste muita atenção e se necessário volte neste artigo para obter alguma informação que não lembra.
Se restaram dúvidas acesse nossos outros artigos do blog falando sobre compasso.
Muito obrigado e até mais !
Se você é músico e está querendo estudar teoria e aprender novas técnicas este sem dúvidas é um assunto e tanto para aprimorar seu conhecimento musical o assunto de hoje é modos gregos. Espero que goste.
Cada uma das regiões da antiga Grécia deu origem a um modo (organização dos sons naturais) muito próprio, e que adaptou a denominação de cada região respectiva. Desta forma, aparece-nos o modo dórico (Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o modo lídio (da Lídia), o modo jónio (da região da Jónia) e o modo eólio (da Eólia). Também existe outro que é a mistura dos modos lídio e dórico, chamado mixolídio.
Todas elas continham oito notas (equivalentes às notas das teclas brancas do moderno piano), E eram escritas na forma descendente.
A dórica descendia a partir de E (mi), a frígia de D (ré), a lídia de C (dó) e a mixolídia de B (si).
Essas foram as escalas adotadas pelos músicos da Idade Média. Mas, por alguma razão obscura, eles introduziram várias mudanças:
Em primeiro lugar inverteram a direção, fazendo com que as novas escalas fossem lidas no sentido ascendente;
em segundo lugar, alteraram as notas das quais elas partiam;
e, em terceiro lugar, substituíram o termo “Escala” por “Modo”.
Dessa forma, a escala grega dórica tornou-se o Modo Dórico, subindo de D (Ré) até D (Ré);
o modo frígio, subindo de E (Mi) até E (Mi);
o modo lídio subindo de F (Fá) até F (Fá).
Além disso, a antiga escala grega lídia que originalmente descendia de C (Dó), agora ascendia a partir de C (Dó), recebendo o novo nome de Modo Jônico.
E a escala grega mixolídia, que descendia a partir de B (Si), agora ascendia a partir de B (Si), recebendo o novo nome de Modo Lócrio e o nome mixolídio passou a indicar a escala ascendente de G (Sol) a G (Sol).
A escala que partir de A (Lá) foi chamada de Modo Eólio. Havia, portanto, sete Modos, um para cada nota do teclado.
Vimos, anteriormente, que o som característico de qualquer escala ou série de notas é determinado pela sua sequência de intervalos de tom e semitom. Como cada modo possui sua própria sequência, cada um deles tem sua própria sonoridade.
Os intervalos entre as notas são fixados por sua distância da tônica.
No coração do sistema tonal jazia o conceito de escalas maiores e menores diatônicas.
Uma escala “diatônica” reúne as notas adequadas a cada tonalidade.
A escala maior diatônica possui a mesma sequência de tons e semitons que o modo jônico medieval (que partia da nota C (dó)), e a escala menor natural diatônica possui a mesma sequência que o modo eólio (que partia de A (lá)).
Entretanto, a semelhança permanece apenas na estrutura, e não em sua utilização.
Na escala musical temos funções que classificamos como graus para cada uma das notas, de acordo com sua posição acerca da primeira. Portanto, (nota por nota) sendo os graus: tónica, super-tónica, mediante, sub-dominante, dominante, super-dominante e sensível (para, por exemplo: dó - ré - mi - fá - sol - lá e si), o que mudamos no sistema modal é esta função de cada uma, criando uma nova relação entre os graus e notas.
Da escala diatónica: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, extraímos a relação intervalar de tons (T) e semitons (st) seguinte: T - T - st - T - T - T - st. Sempre que existir esta relação intervalar, teremos o modo jónio ou escala maior (no caso, de dó).
Se firmarmos como tónica o ré, usando a mesma escala diatónica, teremos: ré, mi, fá, sol, lá, si, dó: T - st - T - T - T - st - T. Sempre que esta relação existir, teremos o modo dórico, e assim por diante:
Por tons e semitons:
Por intervalos:
Por notas(escala natural):
Se você se interessou pelo assunto e quer saber mais sobre os modos gregos, é seu dia de sorte entre em contato agora mesmo conosco pois temos os melhores professores da região que podem lhe auxiliar você pode nos contactar pela: Página de contato ou chamando no Whatsapp só clicar na logo na sua tela no canto inferior direito. Muito Obrigado e não deixe de conferir os outros artigos da Pneuma Produtora.